Termina hoje, 27 de Fevereiro de 2019, mais um ciclo de formação que visa munir o Sistema da Justiça com novos Juízes e Procuradores. Trata-se do XVIII Curso de Formação Inicial para ingresso às Carreiras de Magistrado Judicial e do Ministério Público que teve início aos 02 de Abril de 2018 e cuja cerimónia de encerramento está agendada para o próximo dia 01 de Março, quando serão colocados ao dispor das Procuradorias e dos Tribunais, 32 novos quadros, dos quais 18 mulheres e 14 homens.
Esses 32 graduados compõem um selecto grupo que conseguiu vencer um rigoroso processo de selecção que contou com a participação e apresentação de mais de 648 candidaturas para ingresso ao curso que hoje termina.
No decurso da acção de formação, mais do que conferir o aprimoramento técnico-científico aos candidatos, realizou-se um esforço no sentido de complementá-lo com uma abordagem multidisciplinar sobre as complexidades e dinâmicas da sociedade, realçando o papel fundamental e interventivo dos magistrados na consolidação do Estado de Direito e na promoção e defesa do exercício dos direitos e da cidadania. Foi com essa perspectiva que o presente curso passou a integrar as áreas temáticas de Direitos Humanos e Cidadania e da Ética e Integridade.
É do conhecimento de todos que a qualidade da Justiça depende, em grande medida, da formação de juízes e procuradores, pois graças à actualização e especialização de seus conhecimentos, ambos contribuem para a provisão de um serviço público de justiça de qualidade.
Daí a importância de ingressarem as carreiras das magistraturas pessoas que possuam não só um amplo conhecimento técnico-jurídico mas também os que possuam equilíbrio psicológico e firmeza ética. A conclusão desse curso contribui para o reforço das capacidades dos tribunais e procuradorias que recebem do CFJJ novos profissionais técnica e humanamente preparados para responder as visões estratégicas do sector de justiça na edificação de um Sistema de Justiça que vai de encontro à satisfação das aspirações dos cidadãos que a ela recorrem; a credibilidade externa do País, a coesão social, assim como a criação de condições para a promoção do desenvolvimento sócio-económico de Moçambique.